Autismo nível 1

Autismo nível 1 ou 2: o que muda entre os níveis de suporte?

Autismo Diagnóstico

Você sente que seu filho precisa de ajuda, mas não sabe exatamente qual o grau do autismo? Ou talvez um profissional falou em “nível 1” ou “nível 2 de suporte” e você ficou sem entender o que isso significa. Calma. Neste artigo, vamos conversar com carinho sobre esses dois níveis do espectro autista de forma simples, direta e, acima de tudo, acolhedora.

Se você é mãe, pai, familiar ou cuidador, esse conteúdo foi feito especialmente para te ajudar a enxergar com mais clareza o caminho do cuidado, da compreensão e do amor.

✨ O que são os níveis de suporte no autismo?

Desde que o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) foi atualizado, a classificação de autismo passou a ser feita com base nos níveis de suporte necessário. Em vez de dizer “autismo leve” ou “moderado”, os profissionais de saúde agora usam os termos:

  • Nível 1 de suporte

  • Nível 2 de suporte

  • (e também o nível 3, que exige suporte muito substancial)

Esses níveis indicam o quanto de ajuda a pessoa precisa no seu dia a dia para lidar com desafios de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos.

 

🔍 Entendendo o Autismo Nível 1 de Suporte

Esse é o que antes se chamava “autismo leve”. A criança ou pessoa com esse perfil geralmente:

  • Consegue se comunicar verbalmente (embora com dificuldades em manter conversas mais complexas);

  • Tem algum interesse social, mas não entende bem regras sociais implícitas;

  • Pode parecer apenas “tímida” ou “diferente” aos olhos de quem não conhece o TEA;

  • Demonstra comportamentos repetitivos, mas sem grande prejuízo funcional.

Dica prática: Crianças com autismo nível 1 se beneficiam muito de acompanhamento com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e apoio escolar com adaptações simples.

 

👀 Entendendo o Autismo Nível 2 de Suporte

Aqui, o suporte precisa ser mais intenso e consistente. Esse é o antigo “autismo moderado”. Alguns sinais comuns incluem:

  • Pouco ou nenhum interesse em interações sociais;

  • Dificuldade significativa de comunicação verbal e não verbal;

  • Crises frequentes, dificuldades sensoriais intensas;

  • Interesses restritos que interferem nas atividades diárias;

  • Rigidez para mudanças na rotina.

Dica prática: Aqui, é essencial montar uma equipe multidisciplinar, com foco em comunicação alternativa (como PECS), terapia comportamental e adaptações personalizadas.

 

📊 Dados que ajudam a entender o cenário

  • Segundo o CDC dos EUA, 1 em cada 36 crianças foi diagnosticada com TEA em 2023.

  • Estudos apontam que aproximadamente 40% das crianças com autismo estão no nível 1 de suporte, enquanto 35% estão no nível 2.

Esses dados mostram que você não está sozinho. Existe uma comunidade gigante passando pelos mesmos desafios e descobertas.

 

❓ Como saber se é nível 1 ou nível 2?

Essa é uma pergunta muito comum.

A resposta direta: Somente um profissional qualificado (como neuropediatra, psiquiatra infantil ou psicólogo especializado) pode definir com precisão o nível de suporte.

Mas você pode observar:

  • O quanto a criança consegue se comunicar sozinha;

  • Se ela busca interação ou prefere o isolamento;

  • Como ela lida com mudanças na rotina;

  • A intensidade de comportamentos repetitivos.

Essas pistas ajudam a perceber se o suporte precisa ser leve ou mais estruturado.

 

✨ Perguntas que você pode se fazer:

  • Meu filho consegue expressar o que sente, mesmo que com dificuldade?

  • Ele participa de atividades em grupo, mesmo que com apoio?

  • Como ele reage a barulhos, cheiros ou mudanças inesperadas?

Responder isso com sinceridade ajuda muito a entender o nível de suporte.

✅ Diferenças entre Nível 1 e 2: Resumo Rápido

Resumo das Diferenças entre Nível 1 e Nível 2:

  • Nível 1: Precisa de apoio leve e estruturado. Interage socialmente com dificuldade, mas consegue se comunicar.
  • Nível 2: Precisa de suporte mais frequente. Apresenta limitações maiores na comunicação e interação.
  • Nível 1: Adapta-se melhor às mudanças.
  • Nível 2: Tem dificuldades intensas com rotinas diferentes.

🌟 O que podemos fazer como família cristã?

Aqui entra algo muito especial. Como cristãos, temos o chamado de acolher, amar e compreender. A Palavra nos ensina que cada vida é única e criada com propósito.

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras…” (Efésios 2:10)

A criança com autismo não é um problema a ser resolvido. É uma missão de amor. Seja nível 1, 2 ou 3, o que ela mais precisa é de acolhimento, compreensão e firmeza com amor.

 

📍 Dicas práticas para quem convive com autistas nível 1 e 2:

  • Tenha rotina e previsibilidade no dia a dia

  • Use recursos visuais (imagens, plaquinhas, agendas)

  • Estimule a comunicação com paciência

  • Celebre cada pequena conquista

  • Busque apoio profissional e grupos de famílias

 

💬 Conclusão: Mais importante que o nível é o amor que oferecemos

Saber se é nível 1 ou 2 ajuda, sim. Mas isso é apenas um caminho para oferecer o suporte certo. O mais importante mesmo é o amor com que você cuida, as orações que faz e a coragem de buscar o melhor para quem você ama.

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