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Autismo: como diferenciar birra de um momento de crise?

Curiosidades no Autismo

Diferenciar uma birra de um momento de crise no contexto do autismo pode ser um desafio, mas existem alguns pontos que podem ajudar a distinguir entre essas situações. Aqui estão algumas características que podem ajudar a diferenciar birras de momentos de crise no autismo:

Causa subjetiva: Uma birra geralmente é desencadeada por um motivo específico, como frustração, desejo de atenção ou falta de habilidades de comunicação para expressar necessidades.

Já um momento de crise pode ser desencadeado por uma sobrecarga sensorial, ansiedade intensa ou dificuldade em lidar com uma mudança inesperada.

Intensidade emocional: Birras tendem a envolver emoções intensas, como raiva, frustração ou desapontamento, e podem incluir comportamentos como chorar, gritar, espernear ou se jogar no chão.

Em momentos de crise, a intensidade emocional pode ser acompanhada de sinais de ansiedade severa, como pânico, choro inconsolável, hiperventilação ou comportamentos repetitivos de autossimulação.

Duração e persistência: Birras geralmente têm uma duração limitada e podem diminuir quando a causa ou necessidade é atendida ou quando a pessoa é distraída.

Momentos de crise podem durar mais tempo e podem ser mais difíceis de interromper, mesmo com tentativas de acalmar ou distrair a pessoa.

Reatividade a estímulos: Durante uma birra, a pessoa pode parecer mais consciente de seu ambiente e ser mais reativa a estímulos externos, como tentar chamar a atenção de outras pessoas ou reagir a situações específicas.

Durante um momento de crise, a pessoa pode estar mais retraída ou se proteger de estímulos sensoriais, tentando se isolar ou se cobrir os olhos e os ouvidos.

Autonomia e controle: Durante uma birra, a pessoa pode estar tentando exercer algum controle ou obter algo específico.

Em um momento de crise, a pessoa pode sentir uma perda de controle ou estar lutando para lidar com o ambiente, podendo parecer mais desorientada ou desesperada.

É importante lembrar que cada pessoa é única e que essas características podem variar em intensidade e manifestação.

Observar e conhecer bem a pessoa autista em questão, bem como buscar orientação de profissionais especializados, como terapeutas comportamentais ou psicólogos, pode ajudar a diferenciar e responder de forma adequada às birras e momentos de crise.