O autismo é uma condição do espectro autista (CEA), o que significa que engloba uma ampla variedade de características e sintomas que podem variar de uma pessoa para outra.
No passado, o autismo era categorizado em diferentes tipos, como autismo infantil, síndrome de Asperger e transtorno desintegrativo da infância.
No entanto, na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, essas distinções foram substituídas por uma única categoria diagnóstica: transtorno do espectro autista (TEA).
Embora não existam tipos específicos de autismo de acordo com o DSM-5, é importante reconhecer que as características do autismo podem variar em termos de gravidade, intensidade e áreas afetadas.
Alguns indivíduos podem apresentar sintomas mais pronunciados em áreas como comunicação, interação social e comportamento, enquanto outros podem ter habilidades mais desenvolvidas nessas áreas, mas podem ter desafios em outras.
No entanto, é válido mencionar que algumas pessoas ainda utilizam termos como autismo de alto funcionamento ou síndrome de Asperger para descrever indivíduos no espectro autista que têm habilidades linguísticas e cognitivas mais desenvolvidas.
No entanto, é importante ressaltar que esses termos não são usados oficialmente no DSM-5 e não são diagnósticos separados.
O reconhecimento e entendimento do espectro autista como uma condição heterogênea podem ajudar a promover uma visão mais abrangente e inclusiva do autismo, reconhecendo as diferenças individuais e as necessidades específicas de cada pessoa.