O termo “autismo de alto funcionamento” é frequentemente utilizado para descrever pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) que apresentam habilidades cognitivas e de linguagem relativamente preservadas, apesar de terem desafios sociais e de comunicação.
No entanto, é importante notar que o uso do termo pode variar e não há um consenso universal sobre sua definição exata.
A expressão “autismo de alto funcionamento” geralmente implica que a pessoa com autismo tem um bom nível de habilidades intelectuais e linguísticas, mas ainda apresenta algumas dificuldades características do TEA.
Alguns traços e características frequentemente associados a essa descrição incluem:
Habilidades cognitivas preservadas: Pessoas com autismo de alto funcionamento tendem a apresentar habilidades cognitivas típicas ou até acima da média.
Elas podem ter boa capacidade de memória, habilidades acadêmicas sólidas e serem capazes de aprender rapidamente em certas áreas de interesse.
Linguagem desenvolvida: Essas pessoas geralmente têm um nível de linguagem desenvolvido, podendo expressar suas ideias e pensamentos verbalmente.
Embora possam ter dificuldades sutis na comunicação, como pragmática da linguagem (uso adequado da linguagem em diferentes contextos sociais), podem ser fluentes e ter um bom vocabulário.
Dificuldades sociais: Embora tenham habilidades linguísticas e cognitivas preservadas, pessoas com autismo de alto funcionamento ainda enfrentam desafios significativos nas interações sociais e na compreensão das sutilezas sociais.
Podem ter dificuldades em interpretar expressões faciais, gestos, intenções e emoções dos outros, além de dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos sociais próximos.
Interesses restritos e comportamentos repetitivos: Padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos também podem estar presentes, embora possam ser menos intensos em comparação com outras pessoas no espectro do autismo.
É importante destacar que a classificação de “alto funcionamento” não define completamente a experiência de uma pessoa com autismo.
Cada indivíduo é único e pode ter uma combinação única de forças, desafios e necessidades de suporte.
O importante é reconhecer e valorizar as habilidades e o potencial de cada pessoa, independentemente do rótulo de “alto funcionamento” ou de qualquer outra classificação.
