Desenvolver uma rotina de integração sensorial para uma pessoa com autismo requer uma abordagem personalizada, pois as necessidades sensoriais podem variar amplamente de uma pessoa para outra. Aqui estão etapas gerais para ajudá-lo a criar uma rotina de integração sensorial:

1. Avaliação inicial:
   • Comece por realizar uma avaliação inicial das necessidades sensoriais da pessoa. Observe suas reações a diferentes estímulos sensoriais, como toque, movimento, luz, som e cheiro. Isso pode ser feito por um terapeuta ocupacional especializado em autismo.
2. Defina objetivos:
   • Estabeleça objetivos claros para a rotina de integração sensorial. Os objetivos podem ser relacionados a reduzir a ansiedade, melhorar a concentração, aumentar a regulação emocional ou promover a comunicação, por exemplo.
3. Identifique as preferências sensoriais:
   • Descubra quais tipos de estímulos sensoriais são mais reconfortantes ou estimulantes para a pessoa. Isso pode incluir preferências por toques leves, pressão profunda, movimento rítmico, luzes suaves, música suave, entre outros.
4. Escolha atividades e ferramentas sensoriais:
   • Com base nas preferências e objetivos identificados, selecione atividades e ferramentas sensoriais apropriadas. Isso pode incluir coisas como balanços, trampolins, mantas ponderadas, bolas de massagem, escovas suaves, luzes de fibra óptica, entre outros.
5. Crie um cronograma:
   • Estabeleça um cronograma regular para a rotina de integração sensorial. Consistência é importante para que a pessoa saiba o que esperar.
6. Sequência de atividades:
   • Organize as atividades sensoriais para criar uma sequência lógica. Por exemplo, pode ser benéfico começar com uma atividade de regulação, como a escovação da pele, antes de passar para atividades mais estimulantes.
7. Incorporação na rotina diária:
   • Integre a rotina de integração sensorial na vida diária da pessoa. Pode ser parte da rotina matinal, após a escola, antes de dormir, ou em momentos de transição.
8. Respeite os sinais da pessoa:
   • Observe as reações da pessoa durante as atividades sensoriais. Se eles estão desconfortáveis ou não estão se beneficiando, ajuste a rotina de acordo com seus sinais.
9. Avaliação contínua:
   • Faça avaliações regulares para determinar se a rotina de integração sensorial está atingindo os objetivos estabelecidos. Se necessário, ajuste a rotina com base nos resultados.
10. Comunicação aberta:

• Mantenha uma comunicação aberta com a pessoa e, se aplicável, com seus cuidadores ou terapeutas. Eles podem fornecer informações valiosas sobre o que está funcionando e o que não está.

11. Consulte um terapeuta ocupacional:

• Recomenda-se trabalhar com um terapeuta ocupacional especializado em autismo para criar e monitorar a rotina de integração sensorial, pois eles têm experiência e conhecimento específico.

Lembre-se de que a rotina de integração sensorial deve ser adaptada às necessidades individuais da pessoa com autismo e ser flexível o suficiente para acomodar mudanças ao longo do tempo. A rotina deve ser centrada no bem-estar e na melhoria da qualidade de vida da pessoa.