O que é a hipossensibilidade no autismo?

Hipossensibilidade no Autismo: O que é e Como Impacta o Processamento Sensorial?

Você já se perguntou o que é hipossensibilidade no autismo e como ela afeta o processamento sensorial? A hipossensibilidade, também chamada de hiporresponsividade sensorial, é uma condição comum em muitas pessoas no espectro autista. Ela se refere à dificuldade em perceber estímulos sensoriais, como sons, luzes ou toques, de maneira tão intensa quanto a maioria das pessoas. Mas o que exatamente hipossensibilidade significa? Vamos entender mais!

O Que é Hipossensibilidade no Autismo?

A hipossensibilidade é uma resposta diminuída ou reduzida aos estímulos sensoriais. Para muitas pessoas autistas, o cérebro processa os estímulos de forma diferente, o que significa que eles podem não perceber certos sons, luzes ou texturas com a mesma intensidade. Como resultado, podem buscar estímulos mais fortes ou intensos para conseguir "sentir" o ambiente.

Exemplos de Hipossensibilidade no Autismo

Abaixo estão alguns exemplos comuns de hipossensibilidade no autismo, explicados de maneira clara, com exemplos práticos:

1. Hipossensibilidade Auditiva

Pessoas com hipossensibilidade auditiva podem não perceber sons suaves, como o toque de um telefone tocando ou uma voz suave. Eles podem precisar de sons mais altos para reagir ou perceber que algo está acontecendo ao seu redor.

Tipo de HipossensibilidadeExemplo de Manifestação
Hipossensibilidade AuditivaNão percebem sons suaves, como o toque de um telefone ou conversas em tom baixo.

2. Hipossensibilidade Tátil

Indivíduos com hipossensibilidade tátil podem não sentir toques suaves ou perceber mudanças de temperatura, como a água quente ou o toque leve de uma mão. Muitas vezes, eles podem procurar sensações táteis mais intensas, como apertar objetos com força ou se esfregar contra superfícies duras.

Tipo de HipossensibilidadeExemplo de Manifestação
Hipossensibilidade TátilNão sentem toques leves e buscam estímulos táteis mais fortes, como apertar objetos com força.

3. Hipossensibilidade Proprioceptiva A hipossensibilidade proprioceptiva afeta a percepção do corpo e dos movimentos. Pessoas com essa condição podem não perceber bem a posição dos membros ou a força que estão aplicando em objetos. Isso pode levar a dificuldades com o controle motor, como dificuldades em escrever ou segurar um objeto com a força adequada.

Tipo de HipossensibilidadeExemplo de Manifestação
Hipossensibilidade ProprioceptivaNão percebem a posição dos membros ou a intensidade do movimento, dificultando o controle motor.

4. Hipossensibilidade Vestibular Pessoas com hipossensibilidade vestibular têm uma percepção reduzida do movimento e do equilíbrio. Isso significa que eles podem não sentir a intensidade de giros ou movimentos rápidos, o que pode fazer com que busquem atividades como balançar, girar ou pular para "sentir" esses estímulos.

Tipo de HipossensibilidadeExemplo de Manifestação
Hipossensibilidade VestibularNão percebem bem movimentos rápidos e buscam atividades como girar ou balançar para compensar.

Como a Hipossensibilidade Afeta a Vida no Autismo?

A hipossensibilidade pode afetar a vida de uma pessoa autista de várias maneiras. Ela pode influenciar a forma como a pessoa interage com os outros, como lida com o ambiente ao seu redor e até como regula suas emoções. Quando não percebe um estímulo de forma intensa, um indivíduo pode não reagir a ele, o que pode ser interpretado como desinteresse ou falta de atenção.

Como Ajudar a Pessoa com Hipossensibilidade?

Embora a hipossensibilidade sensorial seja uma característica comum no autismo, ela não é algo fixo e pode ser trabalhada com o auxílio de profissionais como terapeutas ocupacionais. Com intervenções sensoriais, as pessoas podem aprender a lidar melhor com esses estímulos e adaptar suas respostas de maneira mais confortável e eficaz.

Conclusão: Compreendendo a Hipossensibilidade no Autismo

Entender o significado de hipossensibilidade e como ela se manifesta no autismo é essencial para oferecer o suporte adequado às pessoas no espectro. Ao promover um ambiente mais sensorialmente amigável e trabalhar com terapias ocupacionais, podemos ajudar essas pessoas a melhorar sua integração sensorial e aumentar sua qualidade de vida.

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