Porque pessoas com autismo possuem dificuldade de fazer contato visual?

O desafio do contato visual é uma das características comuns do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Muitas pessoas com autismo têm dificuldade em manter o contato visual direto e prolongado durante as interações sociais. Embora a experiência possa variar de pessoa para pessoa, existem algumas razões possíveis para essa dificuldade:

Sobrecarga sensorial: O contato visual intenso e prolongado pode ser avassalador para algumas pessoas com autismo, devido à sensibilidade sensorial ampliada.

Olhar diretamente nos olhos de alguém pode resultar em uma sobrecarga sensorial, pois é necessário processar muitas informações visuais ao mesmo tempo, como expressões faciais, movimentos oculares e detalhes do rosto.

Dificuldades de processamento social: O contato visual desempenha um papel importante na comunicação não verbal e na interpretação das intenções e emoções das outras pessoas.

Pessoas com autismo podem ter dificuldade em entender e interpretar esses sinais sociais sutis, o que pode tornar o contato visual desafiador.

Foco em detalhes ou padrões: Alguns indivíduos com autismo podem ter uma tendência natural de se concentrar em detalhes ou padrões específicos. Isso pode levar a um foco intenso em objetos ou estímulos visuais específicos, em vez de direcionar o olhar para os olhos das pessoas durante uma interação.

Estratégias de compensação: Alguns indivíduos com autismo podem desenvolver estratégias alternativas para lidar com a dificuldade de manter o contato visual.

Eles podem optar por olhar para outras partes do rosto, como boca ou testa, ou podem escolher desviar o olhar para evitar o desconforto.

É importante lembrar que a dificuldade no contato visual não indica falta de interesse ou falta de empatia.

Muitas pessoas com autismo estão genuinamente interessadas nas interações sociais, mas podem ter diferentes maneiras de demonstrar isso.

É essencial respeitar as preferências e limitações individuais de cada pessoa com autismo e buscar formas alternativas de comunicação e conexão que sejam confortáveis para elas.

Isso pode incluir permitir que elas olhem para outras direções durante a conversa ou se comunicar por meio de meios não verbais, como linguagem corporal ou uso de dispositivos de comunicação assistiva.

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