Ao longo dos anos, os especialistas têm reconhecido diferentes formas de autismo com base em suas características predominantes, gravidade e sintomas específicos.
A seguir, discutiremos alguns dos principais tipos de autismo identificados até o momento.
Transtorno Autista Clássico: Também conhecido como autismo de alto funcionamento ou Síndrome de Asperger (anteriormente considerada como um diagnóstico separado), esse tipo de autismo se caracteriza por dificuldades na interação social, comunicação e comportamentos repetitivos.
Indivíduos com autismo clássico podem ter inteligência dentro da faixa normal ou acima da média.
Transtorno Desintegrativo da Infância:
Neste tipo raro de autismo, a criança se desenvolve normalmente nos primeiros anos de vida, mas em algum momento começa a perder as habilidades sociais, de linguagem e comportamentais que já havia adquirido.
Essa regressão repentina e significativa é uma característica chave desse tipo de autismo.
Transtorno Global do Desenvolvimento Não Especificado:
Anteriormente conhecido como PDD-NOS, esse diagnóstico era usado para pessoas que exibiam algumas, mas não todas, as características típicas do autismo clássico.
Com as revisões diagnósticas, o termo PDD-NOS foi substituído pelo Transtorno do Espectro Autista.
Transtorno do Espectro Autista Nível 1:
Nesse nível, os indivíduos apresentam dificuldades sociais notáveis, como dificuldade em iniciar ou manter conversas, bem como padrões repetitivos de comportamento.
No entanto, a gravidade desses sintomas é menor em comparação com os outros níveis do TEA.
Transtorno do Espectro Autista Nível 2:
Nesse nível, as dificuldades sociais e comportamentais são mais acentuadas, muitas vezes interferindo significativamente na capacidade do indivíduo de funcionar em ambientes sociais e cotidianos. Pode haver atrasos na linguagem e na comunicação.
Transtorno do Espectro Autista Nível 3:
Esse é o nível mais grave do TEA, com dificuldades sociais e comportamentais muito intensas. Indivíduos nesse nível podem ter comunicação mínima, dificuldades graves na interação social e padrões de comportamento repetitivos e restritos.
Autismo Atípico: Algumas pessoas não se encaixam exatamente em nenhum dos tipos mencionados anteriormente, mas ainda exibem características do espectro autista. Esse é um rótulo genérico que pode ser usado quando as características não se alinham com um diagnóstico específico.
Autismo de Alto Funcionamento: Embora esse termo não seja mais uma categoria diagnóstica oficial, ainda é usado em alguns contextos.
Refere-se a pessoas que estão no espectro autista, mas têm habilidades intelectuais e linguísticas relativamente preservadas, o que lhes permite funcionar com sucesso em muitas áreas da vida.
É importante entender que cada indivíduo com autismo é único e pode apresentar uma combinação única de características e desafios. Além disso, o diagnóstico de autismo é baseado em uma avaliação completa das características e necessidades da pessoa, e não apenas em categorias rígidas.
À medida que a pesquisa continua avançando, nossa compreensão do autismo continua a evoluir, e é possível que a nomenclatura e classificação dos tipos de autismo possam mudar ao longo do tempo.
Em resumo, o autismo é um transtorno complexo e diversificado que se manifesta de várias maneiras.
Embora tenham sido identificados diferentes tipos de autismo ao longo dos anos, o conceito de "espectro" reflete a diversidade de características e sintomas que os indivíduos podem apresentar.
Cada pessoa no espectro autista possui suas próprias necessidades, pontos fortes e desafios, tornando essencial abordá-las de maneira individualizada e empática.
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!