Quiz: Qual seu nível de TDAH?

Descubra seu nível de TDAH

Responda com sinceridade e descubra se alguns sinais podem indicar um nível maior de desatenção ou impulsividade.

1. Você se distrai com facilidade, mesmo com coisas simples?

2. Você esquece tarefas ou compromissos com frequência?

3. Você se sente inquieto e tem dificuldade em relaxar?

4. Você interrompe conversas ou responde antes da pergunta terminar?

5. Você procrastina ou demora para iniciar tarefas importantes?

6. Você perde objetos com frequência (chaves, celular etc)?

7. É difícil manter o foco em tarefas longas ou entediantes?

8. Você sente que seus pensamentos correm mais rápido que sua fala?

9. Você já teve problemas por agir impulsivamente?

10. Você sente que sua mente está sempre "ligada", mesmo à noite?

🎯 Resultado

Saiba mais sobre TDAH
CID-F84 a CID-11

Tudo Sobre o CID-F84: Diagnóstico, Subtipos e Novas Atualizações da CID-11

Cid autismo

O Que É o CID-F84?

O CID-F84 faz parte da Classificação Internacional de Doenças (CID) e engloba os Transtornos Globais do Desenvolvimento, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esses diagnósticos envolvem dificuldades significativas em áreas como interação social, comunicação e comportamentos repetitivos.

Com a chegada da CID-11, o F84 foi reformulado e substituído pelo código 6A02, que unifica os diferentes subtipos em uma classificação mais abrangente, destacando as variáveis de gravidade.

Subtipos do CID-F84

O CID-F84 traz subtipos importantes para compreender as diferenças entre os transtornos do espectro autista. Confira os principais:

F84.0 – Autismo Infantil

  • Características: Dificuldades em interação social, comunicação limitada e comportamentos repetitivos.
  • Diagnóstico: Geralmente identificado antes dos 3 anos.
  • Exemplo prático: Uma criança que evita contato visual e tem interesse restrito em brinquedos específicos.

F84.2 – Síndrome de Rett

  • Características: Uma condição genética que afeta principalmente meninas, com perda progressiva de habilidades motoras e linguísticas.
  • Diagnóstico: Surge após um período inicial de desenvolvimento aparentemente normal.
  • Avanços recentes: Estudos em terapias gênicas trazem esperança para o futuro.

F84.5 – Síndrome de Asperger

  • Características: Pessoas com inteligência e linguagem preservadas, mas dificuldade em habilidades sociais e padrões de comportamento repetitivo.
  • Diagnóstico: Geralmente identificado em idade escolar.
  • Exemplo prático: Um adolescente com interesse intenso em astronomia, mas dificuldade em fazer amigos.
SubtipoCaracterísticasDiagnósticoExemplo Prático/Avanços Recentes
F84.0 – Autismo InfantilDificuldades em interação social, comunicação limitada e comportamentos repetitivos.Geralmente identificado antes dos 3 anos.Uma criança que evita contato visual e tem interesse restrito em brinquedos específicos.
F84.2 – Síndrome de RettUma condição genética que afeta principalmente meninas, com perda progressiva de habilidades motoras e linguísticas.Surge após um período inicial de desenvolvimento aparentemente normal.Estudos em terapias gênicas trazem esperança para o futuro.
F84.5 – Síndrome de AspergerPessoas com inteligência e linguagem preservadas, mas dificuldade em habilidades sociais e padrões de comportamento repetitivo.Geralmente identificado em idade escolar.Um adolescente com interesse intenso em astronomia, mas dificuldade em fazer amigos.

 

Transição para a CID-11

Com a implementação da CID-11, os transtornos antes descritos no F84 foram reunidos sob o código 6A02 (Transtorno do Espectro Autista). Isso reflete uma visão mais ampla e inclusiva, permitindo que o grau de suporte necessário seja incorporado ao diagnóstico.

O que muda para famílias e profissionais?

  • Diagnósticos mais claros: A gravidade do TEA agora pode ser descrita de acordo com as necessidades de suporte do indivíduo.
  • Tratamentos mais direcionados: A classificação ajuda a identificar estratégias específicas para cada caso.

Como o Diagnóstico Impacta a Rotina das Famílias?

Receber um diagnóstico de TEA pode ser desafiador, mas é também o primeiro passo para acessar recursos e intervenções que podem transformar a vida da criança e da família.

Dicas Práticas:

  1. Busque apoio profissional: Psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos podem ajudar.
  2. Crie uma rotina estruturada: Crianças com TEA se beneficiam de previsibilidade no dia a dia.
  3. Aposte em tecnologias assistivas: Aplicativos de comunicação alternativa, como PECs, podem facilitar a expressão de emoções e necessidades.

Terapias e Tratamentos: O Que Há de Novo?

Nos últimos anos, os avanços em pesquisas têm ampliado as opções de tratamento para pessoas com TEA. Aqui estão algumas das inovações:

Análise do Comportamento Aplicada (ABA)

  • O que é? Uma técnica baseada em reforço positivo para desenvolver habilidades e reduzir comportamentos problemáticos.
  • Resultados: Estudos mostram melhora significativa em habilidades sociais e de comunicação.

Terapias Gênicas

  • Em desenvolvimento para condições como a Síndrome de Rett, as terapias gênicas prometem avanços revolucionários.

Realidade Virtual (RV)

  • Usada para ajudar indivíduos com TEA a praticar situações sociais em um ambiente seguro e controlado.

Tabelas e Infográficos: Comparando CID-10 e CID-11

AspectoCID-10 (F84)CID-11 (6A02)
ClassificaçãoSubtipos separadosDiagnóstico unificado
EnfoqueCaracterísticas específicasGrau de suporte necessário
Diagnóstico precoceIdentificação mais limitadaMaior abrangência e flexibilidade

Perguntas Frequentes

Quais são os sinais precoces de TEA?

Os sinais incluem dificuldades em fazer contato visual, atrasos na fala, interesse restrito em objetos ou atividades, e comportamentos repetitivos.

Como buscar um diagnóstico?

Procure um neuropediatra ou psiquiatra infantil, que pode realizar avaliações detalhadas com base nos critérios da CID.

Existe cura para o TEA?

Atualmente, não há cura. No entanto, terapias e intervenções ajudam a melhorar a qualidade de vida.

Conclusão

Compreender o CID-F84 é essencial para familiares e profissionais que convivem com o autismo. As atualizações da CID-11 trazem avanços importantes para um diagnóstico mais preciso e um tratamento direcionado. Além disso, recursos como terapias, tecnologias assistivas e suporte familiar são cruciais para promover a inclusão e o bem-estar de pessoas com TEA.